
A administração do Novobanco pretender dispersar em bolsa 30% do capital, mas o IPO (oferta pública Inicial) ainda não tem data marcada e o roadshow iniciado no ano passado junto de investidores institucionais internacionais está neste momento parado, escreve o Jornal Económico (acesso pago) na edição desta sexta-feira.
Esta semana, o governador do Banco de Portugal considerou que a potencial abertura do capital do Novobanco através de IPO seria “um bom resultado para o funcionamento e a competitividade do setor bancário”. Por outro lado, Mário Centeno aconselhou prudência em processos de fusão e mostrou-se reticente quanto à eventual compra pela Caixa, alertando para as “consequências sistémicas”.
Uma eventual fusão entre a CGD e o Novobanco daria origem a um gigante público com quase um terço de quota de mercado nos depósitos, mas também no crédito às famílias e empresas em Portugal. Esta quinta-feira, o presidente executivo do BCP admitiu avançar para a compra do Novobanco se tiver “um preço adequado” e se “criar valor para os acionistas”, com Miguel Maya a afastar qualquer interesse na participação num eventual IPO. O CaixaBank, dono do BPI, é outros dos interessados.