
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo mais a Rússia (OPEP+) acordaram este domingo estender os cortes na produção, parte até ao final de 2025 e outra parte até ao terceiro trimestre de 2024, mas admite começar a eliminá-los gradualmente, avança a agência Reuters, citando fontes ligadas ao processo.
Desde o final de 2022 que a OPEP+ tem vindo a restringir a produção, de forma a elevar a cotação da matéria-prima. O aumento de stocks e o crescimento mais lento da procura chinesa têm mantido o preço em torno dos 80 dólares, aquém do que pretendem alguns países.
Oficialmente, o corte atual soma 5,86 milhões de barris por dia, o equivalente a 5,7% da procura global.
As restrições envolvem várias rondas de cortes temporários. A primeira ronda, de 1,66 milhões de barris por dia, foi estendida até final de 2025, e a segunda, de 2,2 mil milhões de barros, foi alargada para o terceiro trimestre de 2024, avança a Reuters. Segundo a agência, foi também discutida a eliminação progressiva no próximo ano.
Os Emirados Árabes Unidos receberam um aumento de 300 mil barris por dia na sua produção para o próximo ano.