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Channel: Mercados – ECO
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⛽ Combustíveis vão voltar a subir. Gasolina fica 1,5 cêntimos mais cara e gasóleo um

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Os preços dos combustíveis vão voltar a subir na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir um cêntimo, enquanto a gasolina deverá aumentar 1,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,604 euros por litro de gasóleo simples e 1,752 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Desde o final de abril que os preços do diesel não estavam tão elevados.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 0,9 cêntimos e os da gasolina 1,1 cêntimos, muito próximos das estimativas do mercado.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a cair 0,26% esta sexta-feira, para os 87,20 dólares por barril mas tudo aponta para que esta seja a quarta semana consecutiva de ganhos. A semana deverá terminar com um ganho de 3%, tendo o barril superado os 87 dólares, o valor mais elevado desde abril.

A subida é explicada pelos analistas com a queda dos stocks de crude nos EUA. Os dados da Agência Internacional de Energia mostraram que os stocks de petróleo bruto dos EUA registaram a maior queda num ano — menos 12,2 milhões de barris, na última semana de junho — excedendo largamente as previsões do mercado. As tensões geopolíticas no Médio Oriente também aumentaram as preocupações sobre o fornecimento de petróleo, depois de Israel ter morto um comandante do Hezbollah e da esperada retaliação do movimento perto da fronteira.


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