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Crédito Agrícola vende 93 milhões em crédito malparado

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O Crédito Agrícola acabou de colocar à venda uma carteira de malparado no valor de 93 milhões de euros, com a maioria pertencente a pequenas e médias empresas (PME), de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de fontes do mercado.

Em causa está um portefólio de operações secured, isto é, contratos com garantia, sendo que 65% correspondem a non performing loans (PNL) de PME, segundo as mesmas fontes.

O grupo liderado por Licínio Pina tem assistido a uma ligeira deterioração da sua carteira de ativos nos últimos trimestres, marcados pelo nível restritivo das taxas de juro que tem pressionado famílias e empresas. O rácio de NPL atingiu os 6,5% em junho, mais 0,3 pontos percentuais em comparação com o final do ano passado, mais do dobro média nacional que se situava abaixo dos 3% no primeiro trimestre.

Em termos absolutos tratou-se de um aumento de 36,4 milhões de euros para 765,3 milhões, sendo que mais de metade (410,5 milhões) corresponde a NPL de PME — a carteira que está agora no mercado representa aproximadamente 12% do stock de NPL. Já as imparidades de NPL acumuladas ascendiam a 293,3 milhões no final de junho, o que resultava num nível de cobertura de NPL por imparidades de 38,3% no mesmo período.

A Caixa Central do Crédito Agrícola, que não respondeu até à publicação deste artigo, integra uma rede de cerca de sete dezenas de caixas regionais espalhadas por todo o país, com mais de 600 agências.

Outros bancos como BCP, Novobanco, Santander, BPI e Banco Montepio também têm estado ativos no mercado de malparado este ano.


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