
A Pharol anunciou esta sexta-feira que o acordo com a Oi vai resultar numa anulação do passivo de 26,2 milhões de euros, o qual terá um “impacto positivo em resultados” na rubrica de impostos devido aos reembolsos recebidos do Fisco e consequentemente na situação líquida da empresa “do mesmo montante”.
Num comunicado enviado ao mercado, a empresa liderada por Palha da Silva esclarece que o montante de 26,2 milhões de euros corresponde a um valor líquido dos custos de 22 milhões incorridos no passado relacionados com contingências fiscais, “pelo que o montante de 22 milhões não terá impacto nas demonstrações financeiras”.
Por outro lado, acrescenta ainda que a redução de 15 milhões de euros na conta escrow refere-se a uma diminuição na conta garantia anteriormente depositada pela Oi para fazer face a potenciais contingências fiscais, “que a esta data foi revisto em baixa”.
A Pharol adianta também que potenciais futuros reembolsos que a Autoridade Tributária previamente pagos pela Pharol pertencem à própria empresa. Mas neste caso não se sabe qual o impacto nas contas pois “não existe previsão de ocorrência futura”, segundo esclarece.
A Pharol nasceu da implosão da antiga Portugal Telecom e tem como principais ativos a participação na brasileira Oi e um crédito de 897 milhões de euros sobre a Rioforte.