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Lucro dos CTT cai 53,9% para 7,4 milhões no 1º trimestre

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O lucro líquido dos CTT CTT 3,51% tombou 53,9% para 7,4 milhões de euros entre janeiro e março deste ano, informou esta quinta-feira a empresa, pressionado pelas quedas nos resultados dos negócios de Serviços Financeiros e Retalho e dos Correios.

No relatório enviado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a empresa liderada por João Bento revelou que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) reduziu-se 16,6%, atingindo 34 milhões de euros.

Os CTT salientaram que “a evolução do resultado líquido consolidado foi significativamente influenciada pelo decréscimo do EBIT recorrente (menos 8,8 milhões, uma taxa de variação homóloga de -34,2%) resultado do desempenho observado nos segmentos de Correio e
Serviços Financeiros e Retalho”.

Os rendimentos operacionais atingiram 263,5 milhões no primeiro trimestre, uma subida homóloga de 9%, impulsionados pelo Expresso e Encomendas, Banco CTT e Correio e Outros.

O Expresso e Encomendas atingiu 101,4 milhões em rendimentos entre janeiro e março (+56,8% ), refletindo um forte crescimento do tráfego quer em Espanha (+120,9%) quer em Portugal (+12,4%) e continuando a beneficiar do aumento da adoção de e-commerce e de ganhos de quota de mercado.

No Correio e Outros, as receitas subiram 6% para 120,3 milhões devido principalmente ao
aumento de preços, evolução do mix e tráfego das eleições legislativas, adiantou empresa.

No Banco CTT, os rendimentos cifraram-se nos 36,2 milhões, uma subida de 6,3% por via da expansão da base de clientes, atingindo 658 mil contas (mais 11 mil face a dezembro de 2023) e do volume de negócios.

No entanto, a empresa referiu que nos Serviços Financeiros e Retalho, os rendimentos registaram uma evolução negativa de 23,2 milhões de euros, ou uma queda homóloga de 80,8%, “dada a excecional colocação de dívida pública no período homólogo“.

Guidance reiterado

O EBIT recorrente situou-se em 16,9 milhões, menos 34,2% que no período homólogo, com uma margem de 6,4%, face a 10,6% no primeiro trimestre de 2023, com a empresa a salientar as subidas de no Expresso e Encomendas (de +745,7%) e no Banco CTT (de 48,6%), ambos graças a uma alavancagem operacional suportada pela expansão dos rendimentos e pelos investimentos
feitos em anos anteriores.

Por outro lado, os Serviços Financeiros e Retalho registaram uma queda de 15,2 milhões de euros, ou 83,9%, no EBIT recorrente.

Apesar desta descida homóloga no trimestre, os CTT salientaram que “reitera-se o guidance de EBIT recorrente para 2024 acima de 88 milhões de euros, tendo em conta o forte desempenho
do segmento Expresso e Encomendas, Banco CTT e Correio”, adiantando que esta previsão assume que se irá colocar cerca de 3 milhões de euros em dívida pública durante o ano.

Antes da divulgação dos resultados, as ações dos CTT fecharam a sessão de quinta-feira a subir 3,51% para 4,565 euros.

(Em atualização)


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